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Rio Alienígena

        A sonda europeia/americana Cassini capturou fotos de um rio alienígena com 400 quilômetros de comprimento em Titã, a maior lua de Saturno. O curso do rio segue por falhas geológicas até o mar Kraken. Mas, diferente dos rios da Terra, não há água correndo nele, os rios, lagos e mares em Titã são de etano e metano líquidos. A chuva em Titã também é composta de etano e metano, os rios são formados pelo líquido da chuva que cai em regiões altas e escorrem para regiões mais baixas, onde formam lagoas, lagos e mares. Confira abaixo algumas imagens de radar dos rios e do mar de Kraken em Titã:

Rio em Titã desembocando no mar Kraken, à direita.

Imagem de radar do mar Kraken acima.
Imagens: http://commons.wikimedia.org

O Fim do Mundo Segundo a Ciência

    O planeta Terra já presenciou inúmeros desastres no decorrer de sua história. Alguns desses desastres extinguiram boa parte dos seres vivos complexos e mudaram o caminho da evolução das espécies: Um mundo dominado por dinossauros passou a ser dominado por mamíferos. Talvez, se isso não tivesse ocorrido, um descendente de Velociraptores estivesse em meu lugar escrevendo neste blog.
    Infelizmente, o que dizimou os dinossauros acontecerá outra vez. É só uma questão de tempo. Mas, diferente dos dinos, nós tempos a capacidade de evitar que isso aconteça utilizando foguetes com armas nucleares ou outras soluções mais sutis.
    No entanto, há outras formas de o mundo ser destruído e os seres humanos serem extintos. Uma delas temos certeza de que irá acontecer e o culpado será o nosso Sol. Em um futuro distante o Sol crescerá muito de tamanho quando seu combustível (hidrogênio) estiver esgotando e transformará a Terra em um planeta parecido com Vênus (deserto, sem oceanos e extremamente quente).
Ciclo de Vida do Sol (Fonte: wikimedia.org)
    Se isso já não fosse o bastante o Sol irá explodir e destruirá a Terra gerando um belo espetáculo de cores chamado supernova:
Nebulosa Carangueijo, resultado de uma supernova. (Fonte: wikimedia.org)
    Provavelmente não estaremos mais no Sistema Solar quando isso acontecer, nossa espécie sabe dos perigos de ficar em órbita de uma estrela moribunda. É muito mais sábio mudar de estrela antes que ela se torne um perigo. Mesmo sendo uma espécie nômade, mudando de estrela para estrela quando for conveniente, não podemos escapar do destino final do Universo. Nada dura pra sempre, nem mesmo as estrelas. O Universo irá se expandir e consequentemente perder calor, as galáxias se distanciarão até não serem mais visíveis, as estrelas se apagarão e não voltarão a brilhar. O Universo será um lugar escuro e frio, cheio de buracos negros. E, se a teoria do decaimento de prótons estiver correta, os átomos decairão até desaparecerem: a matéria também morrerá. O Universo será um grande espaço vazio.

As Luas de Júpiter

    Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, sendo mais de 1000 vezes maior do que a Terra. As quatro maiores luas de Júpiter foram descobertas por Galileu Galilei em 1610, são elas (por ordem orbital): Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Essas luas são tão grandes que se tivessem sua própria órbita ao redor do Sol seriam consideradas como planetas.
Luas Galileanas comparadas com a Terra e a Lua.

Io

    Io é a lua galileana mais próxima de Júpiter, por estar tão próxima ela é influenciada pela gravidade joviana do mesmo jeito que a Terra é influenciada pela gravidade da Lua. Na Terra essa influência causa as marés nos oceanos. Em Io acontece a mesma coisa, mas em vez da água dos oceanos o que sobe é o próprio solo. A influência de Júpiter é tão grande que chega a alterar o diâmetro de Io em cerca de 100 metros. Esse processo gera calor por fricção no interior dessa pequena lua e produz enormes vulcões. A amarelada coloração de Io é devida ao enxofre e dióxido de enxofre produzidos pela atividade vulcânica. Confira as imagens:
Io com uma grande mancha vermelha causada por uma erupção.
Io, cada mancha preta é, possivelmente, um vulcão de grandes proporções.

Europa

    Europa é a lua mais incrível de Júpiter, ela é toda coberta de gelo de água e por também sofrer influência gravitacional como Io possui um oceano subterrâneo global. A influência gravitacional se torna mais evidente quando se observa o grande número de rachaduras com centenas de quilômetros em sua superfície. Europa é, junto com Marte, o melhor lugar para se encontrar vida extraterrestre no Sistema Solar. Existe duas vezes mais água em Europa do que na Terra. Confira as fotos:
Europa (mosaico de fotos da sonda Galileu). 
Europa (Foto tirada pela sonda Galileu).
Rachaduras na superfície congelada de Europa.
Rachaduras e detalhes da superfície de Europa.

Ganimedes

    Ganimedes é a maior lua de Júpiter, ela é maior até do que o planeta Mercúrio. Sua superfície é composta por gelo de água e poeira, apesar de estar um pouco mais longe de Júpiter ela também sofre a influência da gravidade joviana e possivelmente possui água líquida no subsolo.
Foto de Ganimedes tirada pela sonda Voyager 1.
Foto de Ganimedes tirada pela sonda Galileu.

Calisto

    Calisto é a lua galileana mais distante de Júpiter e a segunda maior. Sua superfície é caracterizada pelo grande número de crateras. Grande parte de Calisto é composta por gelo de água e, como Europa e Ganimedes, há a possibilidade de haver água líquida no subsolo. Confira:
Foto de Calisto tirada pela sonda Galileu. 
Foto de Calisto tirada pela Voyager 1.
Fotos: Wikimedia (commons.wikimedia.org)

A História do Universo em 10 Minutos

    Como surgiu o nosso planeta? O que aconteceu com os dinossauros? De onde vieram os elementos químicos? O vídeo a seguir responde a essas perguntas e a muitas outras:

Tamanho da Terra

    A Terra tem 12 756,2 quilômetros de diâmetro, o que é mais de 3 vezes o diâmetro da Lua (que é de 3474,8 Km), confira a imagem em escala abaixo:
    Marte, o planeta vermelho tem aproximadamente a metade do diâmetro da Terra (6792,4 Km), confira na imagem em escala abaixo:
    Para se ter uma ideia melhor do tamanho da Terra em relação aos outros planetas assista o vídeo a seguir:



Fotos: Wikimedia (commons.wikimedia.org)

O Tamanho do Universo e a Nossa Localização Nele

    Qual é o tamanho do Universo? Ele é infinito? Em qual parte do Universo a Terra está? A resposta para todas estas perguntas é a mesma: Não sabemos.
    Ainda não sabemos o tamanho do Universo e é difícil dizer onde a Terra, o Sistema Solar e a Via-Láctea se localizam nele. No entanto sabemos com grande precisão a sua idade: aproximadamente 13,75 bilhões de anos. Como sabemos a idade do Universo? Existem vários métodos para se calcular a idade do Universo e todos apontam para aproximadamente 13,75 bilhões de anos, os principais métodos são:
  1. Idade dos elementos químicos (14,5 bilhões de anos, com margem de erro de 2,2 bilhões);
  2. Idade dos aglomerados estelares antigos (11,5 bilhões de anos, com margem de erro de 1,3 bilhões);
  3. Idade das anãs brancas mais antigas (12,8 bilhões de anos, com margem de erro de 1,1 bilhões);
  4. Analisando a radiação de fundo (13,73 bilhões de anos, com margem de erro de 120 milhões);
    Fontes independentes com métodos diferentes chegaram a aproximadamente a mesma idade. Agora que sabemos sua idade, talvez você queira ter uma ideia de seu tamanho:

A Terra Vista do Espaço

Iuri Gagarin
    O primeiro ser humano a ver o nosso planeta do espaço foi Iuri Gagarin. Ele foi lançado em um foguete  Vostok-K (baseado na tecnologia de foguetes da Alemanha nazista) a bordo da espaçonave Vostok em 12 de Abril de 1961 no Cosmódromo de Baikonur, na extinta União Soviética. Ao chegar ao espaço e ver a Terra pela escotilha, Iuri disse:

"A Terra é azul. Como é maravilhosa. Ela é incrível!"

    Ver o nosso planeta dessa forma é uma experiência transformadora. Não existem fronteiras artificiais separando as nações quando se olha a Terra do espaço, não é possível distinguir um único ser humano na paisagem quando se vê de tão longe, não há sinal de nossa atividade: somos demasiadamente pequenos. A coisa mais preciosa que obtemos ao ver a Terra dessa perspectiva é o conhecimento de que somos mais do que alemães, americanos e brasileiros: somos humanos. Somos uma espécie dividindo um pequeno planeta com outras 10 milhões.
    Confira uma foto e um vídeo inacreditáveis da Terra vista do espaço.
Foto da Terra tirada pela sonda Galileu.


Foto: NASA.