A NASA criou uma simulação que mostra a formação de uma galáxia após o Big Bang, assista em 2 minutos o que o Universo demorou 13.5 bilhões para fazer:
O Fim do Mundo Segundo a Ciência
O planeta Terra já presenciou inúmeros desastres no decorrer de sua história. Alguns desses desastres extinguiram boa parte dos seres vivos complexos e mudaram o caminho da evolução das espécies: Um mundo dominado por dinossauros passou a ser dominado por mamíferos. Talvez, se isso não tivesse ocorrido, um descendente de Velociraptores estivesse em meu lugar escrevendo neste blog.
Infelizmente, o que dizimou os dinossauros acontecerá outra vez. É só uma questão de tempo. Mas, diferente dos dinos, nós tempos a capacidade de evitar que isso aconteça utilizando foguetes com armas nucleares ou outras soluções mais sutis.
No entanto, há outras formas de o mundo ser destruído e os seres humanos serem extintos. Uma delas temos certeza de que irá acontecer e o culpado será o nosso Sol. Em um futuro distante o Sol crescerá muito de tamanho quando seu combustível (hidrogênio) estiver esgotando e transformará a Terra em um planeta parecido com Vênus (deserto, sem oceanos e extremamente quente).
Se isso já não fosse o bastante o Sol irá explodir e destruirá a Terra gerando um belo espetáculo de cores chamado supernova:
Provavelmente não estaremos mais no Sistema Solar quando isso acontecer, nossa espécie sabe dos perigos de ficar em órbita de uma estrela moribunda. É muito mais sábio mudar de estrela antes que ela se torne um perigo. Mesmo sendo uma espécie nômade, mudando de estrela para estrela quando for conveniente, não podemos escapar do destino final do Universo. Nada dura pra sempre, nem mesmo as estrelas. O Universo irá se expandir e consequentemente perder calor, as galáxias se distanciarão até não serem mais visíveis, as estrelas se apagarão e não voltarão a brilhar. O Universo será um lugar escuro e frio, cheio de buracos negros. E, se a teoria do decaimento de prótons estiver correta, os átomos decairão até desaparecerem: a matéria também morrerá. O Universo será um grande espaço vazio.
Infelizmente, o que dizimou os dinossauros acontecerá outra vez. É só uma questão de tempo. Mas, diferente dos dinos, nós tempos a capacidade de evitar que isso aconteça utilizando foguetes com armas nucleares ou outras soluções mais sutis.
No entanto, há outras formas de o mundo ser destruído e os seres humanos serem extintos. Uma delas temos certeza de que irá acontecer e o culpado será o nosso Sol. Em um futuro distante o Sol crescerá muito de tamanho quando seu combustível (hidrogênio) estiver esgotando e transformará a Terra em um planeta parecido com Vênus (deserto, sem oceanos e extremamente quente).
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Ciclo de Vida do Sol (Fonte: wikimedia.org) |
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Nebulosa Carangueijo, resultado de uma supernova. (Fonte: wikimedia.org) |
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Colisão de Galáxias
Galáxias são sistemas formados por estrelas, planetas, buracos negros, nebulosas, nuvens de poeira e outros objetos ligados gravitacionalmente. Existem, provavelmente, mais de 200 bilhões de galáxias no nosso Universo. Cada galáxia possui entre algumas dezenas de milhões e uma centena de trilhões de estrelas. Se assumirmos que cada estrela tem ao menos 1 planeta obtemos a quantidade total de planetas calculando o número total de estrelas (galáxias x média de estrelas), que é um número com mais de 20 casas decimais.
As galáxias interagem umas com as outras pela força da gravidade. A Via-Láctea, por exemplo, possui pequenas galáxias satélites e irá colidir com a Galáxia de Andrômeda em alguns bilhões de anos. Colisões de galáxias são espetáculos maravilhosos, que desafiam a nossa compreensão de tempo, velocidade, espaço e distância. É uma dança entre sistemas enormes, compostos por bilhões ou trilhões de partes, que dura milhões de anos. É a coisa mais bonita do Universo e, infelizmente, nenhum de nós jamais poderá vê-la por completo devido a brevidade da vida humana. Mas podemos ver várias colisões de galáxias, silenciosa e lentamente, ocorrendo:
Veja uma simulação da colisão entre a nossa Via Láctea e a galáxia de Andrômeda:
Fotos: Wikimedia (commons.wikimedia.org)
As galáxias interagem umas com as outras pela força da gravidade. A Via-Láctea, por exemplo, possui pequenas galáxias satélites e irá colidir com a Galáxia de Andrômeda em alguns bilhões de anos. Colisões de galáxias são espetáculos maravilhosos, que desafiam a nossa compreensão de tempo, velocidade, espaço e distância. É uma dança entre sistemas enormes, compostos por bilhões ou trilhões de partes, que dura milhões de anos. É a coisa mais bonita do Universo e, infelizmente, nenhum de nós jamais poderá vê-la por completo devido a brevidade da vida humana. Mas podemos ver várias colisões de galáxias, silenciosa e lentamente, ocorrendo:
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Essa é a galáxia NGC 2623, que um dia já foi duas galáxias diferentes. A colisão ainda está ocorrendo e durará mais alguns milhões de anos. |
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Colisão entre as galáxias NGC 4038 e HGC 4039. |
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Colisão das Galáxias Camundongos. |
Fotos: Wikimedia (commons.wikimedia.org)
As Luas de Júpiter
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, sendo mais de 1000 vezes maior do que a Terra. As quatro maiores luas de Júpiter foram descobertas por Galileu Galilei em 1610, são elas (por ordem orbital): Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Essas luas são tão grandes que se tivessem sua própria órbita ao redor do Sol seriam consideradas como planetas.
Luas Galileanas comparadas com a Terra e a Lua. |
Io
Io é a lua galileana mais próxima de Júpiter, por estar tão próxima ela é influenciada pela gravidade joviana do mesmo jeito que a Terra é influenciada pela gravidade da Lua. Na Terra essa influência causa as marés nos oceanos. Em Io acontece a mesma coisa, mas em vez da água dos oceanos o que sobe é o próprio solo. A influência de Júpiter é tão grande que chega a alterar o diâmetro de Io em cerca de 100 metros. Esse processo gera calor por fricção no interior dessa pequena lua e produz enormes vulcões. A amarelada coloração de Io é devida ao enxofre e dióxido de enxofre produzidos pela atividade vulcânica. Confira as imagens:![]() |
Io com uma grande mancha vermelha causada por uma erupção. |
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Io, cada mancha preta é, possivelmente, um vulcão de grandes proporções. |
Europa
Europa é a lua mais incrível de Júpiter, ela é toda coberta de gelo de água e por também sofrer influência gravitacional como Io possui um oceano subterrâneo global. A influência gravitacional se torna mais evidente quando se observa o grande número de rachaduras com centenas de quilômetros em sua superfície. Europa é, junto com Marte, o melhor lugar para se encontrar vida extraterrestre no Sistema Solar. Existe duas vezes mais água em Europa do que na Terra. Confira as fotos:
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Europa (mosaico de fotos da sonda Galileu). |
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Europa (Foto tirada pela sonda Galileu). |
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Rachaduras na superfície congelada de Europa. |
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Rachaduras e detalhes da superfície de Europa. |
Ganimedes
Ganimedes é a maior lua de Júpiter, ela é maior até do que o planeta Mercúrio. Sua superfície é composta por gelo de água e poeira, apesar de estar um pouco mais longe de Júpiter ela também sofre a influência da gravidade joviana e possivelmente possui água líquida no subsolo.
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Foto de Ganimedes tirada pela sonda Voyager 1. |
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Foto de Ganimedes tirada pela sonda Galileu. |
Calisto
Calisto é a lua galileana mais distante de Júpiter e a segunda maior. Sua superfície é caracterizada pelo grande número de crateras. Grande parte de Calisto é composta por gelo de água e, como Europa e Ganimedes, há a possibilidade de haver água líquida no subsolo. Confira:
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Foto de Calisto tirada pela sonda Galileu. |
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Foto de Calisto tirada pela Voyager 1. |
Paisagens de Outros Mundos
Lua
A primeira sonda a pousar na Lua e transmitir imagens foi a soviética Luna 9 em fevereiro de 1966. As missões posteriores, Luna 17 e Luna 21, enviaram os primeiros rovers à Lua. As missões Luna 16, Luna 20 e Luna 24 pousaram, coletaram rochas e poeira e voltaram em segurança para a Terra. O programa soviético Luna retornou uma imensa quantidade de dados, mas nem se compara ao programa tripulado americano Apollo. Em 20 de Julho de 1969 a nossa espécie colocava os pés em outro mundo, "um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a Humanidade" - disse Neil Armstrong ao pisar pela primeira vez no solo lunar. Confira algumas imagens da superfície lunar:
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Astronauta Irwin da Apollo 15 ao lado do jipe lunar. |
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Astronauta Schimitt da Apollo 17. |
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Astronauta Edgar Mitchel da Apollo 14 montando um experimento. |
Marte
Marte foi (e ainda é) o destino da maioria das sondas espaciais. A primeira a transmitir imagens de qualidade do solo marciano foi a sonda Viking 1. Após décadas de exploração da superfície marciana temos uma grande quantidade de imagens incríveis das inóspitas paisagens do "planeta vermelho". Confira:
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Paisagem marciana semelhante aos desertos da Terra. |
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Paisagem marciana com destaque ao céu marrom (às vezes laranja) causado por partículas de poeira. |
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Paisagem marciana com montanhas ao fundo. |
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Pôr do Sol em Marte. |
Vênus
Vênus é considerado o planeta irmão da Terra, pois tem praticamente o mesmo tamanho (e consequentemente a mesma gravidade) e sua órbita é apenas um pouco mais próxima do Sol. Apesar das semelhanças iniciais, Vênus possui um efeito estufa mortal devido sua atmosfera ser composta principalmente por gás carbônico. Vênus é coberto por nuvens também são mortais, uma vez que são feitas de ácido sulfúrico. As temperaturas médias em Vênus ultrapassam 460º e a pressão é 90 vezes maior do que a terrestre. Apenas sondas soviéticas pousaram e enviaram imagens de Vênus. Por causa das condições extremas elas só duraram algumas horas ou minutos após o pouso. Confira imagens tiradas por sondas soviéticas:
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Imagem da superfície de Vênus tirada pela sonda Venera 13 em 1º de Março de 1982. |
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Imagem da superfície de Vênus tirada pela sonda Venera 13 em 5 de Março de 1982. Fonte: http://bit.ly/GKY6i |
Titã
Titã é a maior lua de Saturno, é a única lua do sistema solar com uma atmosfera semelhante à da Terra e também o único corpo celeste, além da Terra, que contém rios e lagos. Mas, diferentemente do nosso planeta natal, os lagos, rios e as chuvas em Titã não são feitos de água. São feitos de metano e etano líquidos. A sonda europeia Huygens pousou em Titã em 2004 e obteve uma única foto da superfície do satélite saturniano:
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Superfície de Titã (a maioria das rochas são, na verdade, gelo). |
Fotos: Wikimedia (commons.wikimedia.org)
Rovers em Marte
Marte é o planeta do sistema solar mais parecido com a Terra quando se trata de temperatura, terreno, clima e atmosfera. Isso explica o grande interesse dos cientistas no planeta vermelho, sendo o destino da maioria das sondas espaciais enviadas para outro corpo celeste.
A primeira sonda que conseguiu pousar com segurança em Marte foi a soviética Mars 3 em 1971, mas a comunicação foi interrompida 14 segundos após o pouso. Em 1976 as sondas gêmeas americanas Viking 1 e Vinking 2 pousaram com segurança em solo marciano e retornaram uma imensa quantidade de dados.
A primeira sonda que conseguiu pousar com segurança em Marte foi a soviética Mars 3 em 1971, mas a comunicação foi interrompida 14 segundos após o pouso. Em 1976 as sondas gêmeas americanas Viking 1 e Vinking 2 pousaram com segurança em solo marciano e retornaram uma imensa quantidade de dados.
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Imagem tirada pela sonda Viking 2 do solo marciano durante o inverno. |
Ambas as sondas Viking eram estacionárias, estavam presas ao local de pouso. O primeiro rover a pousar com sucesso em Marte foi o Sojourner em 1997, a bordo da sonda americana Pathfinder. Ele tinha 65 centímetros de comprimento, 48 de largura e pesava pouco mais de 10 quilos. Continuou em funcionamento durante 86 dias marcianos.
Após o sucesso da missão Mars Pathfinder foram enviados em 2003 os irmãos Spirit e Opportunity, dois rovers movidos a energia solar, com muitos mais instrumentos científicos que o Sojourner e bem maiores. Os dois pousaram com sucesso em Janeiro de 2004. Em 2009 o rover Spirit atolou em Marte e no ano seguinte as comunicações cessaram. Até a presente data (Outubro de 2012) o rover Opportunity continua funcionando e retornando fotos e dados de Marte. Os dois robôs nos ajudaram a descobrir que já houve muita água em estado líquido em Marte e que ainda há água congelada no subsolo.
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Robô Opportunity sendo desenvolvido. |
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Foto tirada pelo rover Opportuniy em Marte. |
O último rover enviado com sucesso à Marte foi o Curiosity, que pousou em Marte em 2012. Movido a energia nuclear, é o maior e mais pesado de todos os outros rovers enviados a Marte. Possui o tamanho de um carro de passeio e pesa mais de 600 quilos.
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Foto da cratera Gale tirada pelo rover Curiosity. |
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Todos os rovers enviados a Marte em tamanho real. |
O próximo rover com destino a Marte será enviado, possivelmente, pela União Europeia e a Rússia em 2018. Terá a metade do peso do Curiosity e será alimentado por energia solar.
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A História do Universo em 10 Minutos
Como surgiu o nosso planeta? O que aconteceu com os dinossauros? De onde vieram os elementos químicos? O vídeo a seguir responde a essas perguntas e a muitas outras:
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